Em 2025, o Brasil deve produzir até 15,3 milhões de toneladas de carne de frango e até 5,45 milhões de toneladas de carne de porco, projeta ABPA

No último dia 12 de dezembro, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou as suas estimativas para 2025 referentes à produção dos setores de avicultura e suinocultura do país. 

De acordo com a entidade, o Brasil deve produzir até 15,3 milhões de toneladas de carne de frango ao longo de 2025 — o que significaria uma alta de mais de 2% em relação às 15 milhões de toneladas esperadas de 2024; e até 5,45 milhões de toneladas de carne de porco no mesmo período — nesse caso, um avanço de quase 2% ante as 5,35 milhões de toneladas esperadas de 2024. 

Para avicultura, a projeção da ABPA é de uma disponibilidade para o mercado interno de cerca de 9,9 milhões de toneladas, com consumo per capita de 46,6 quilos, e exportações totalizando até 5,4 milhões de toneladas. “O quadro econômico brasileiro deverá manter sustentados os níveis de consumo no mercado interno, apoiados pela manutenção da competitividade do setor”, destacou o presidente da Associação, Ricardo Santin.

“Já no cenário externo, são esperadas novas aberturas de mercados na América Central e em países da África, além do reforço dos embarques para outras nações da América Latina e Ásia, o que deve ampliar a diversificação de destinos para os nossos produtos”, acrescentou Santin a respeito desse segmento dos negócios agro do país.  

Enquanto isso, para a suinocultura, a Associação Brasileira de Proteína Animal projeta uma disponibilidade interna de 4 milhões de toneladas de carne de porco para 2025, um consumo per capita de 19 quilos, e as exportações chegando a até 1,45 milhão de toneladas no ano. 

Nesse caso, “no mercado externo, existe expectativa de melhora do fluxo para a China, além da habilitação de novas plantas para destinos da América Latina, que se somarão à continuidade da demanda de mercados em pré-listing, como Filipinas e Chile”, acentuou Ricardo Santin. Já “o consumo interno de carne suína deverá ser influenciado positivamente pela boa competitividade do produto entre as carnes, também influenciado pelos custos de produção em patamares equilibrados”, completou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal.

A íntegra da reportagem da ABPA traz mais dados a respeito dos setores brasileiros de avicultura e suinocultura.