Foram gerados 142.690 empregos com carteira assinada em 2020, diz Ministério da Economia

Segundo as notícias divulgadas no último dia 28 de janeiro pelo Ministério da Economia, o Brasil gerou 142.690 empregos com carteira assinada em 2020 — os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número se trata da diferença entre o número de contratações e o número de demissões no País — que foram, respectivamente, 15.166.221 e 15.023.531.

Em reportagem sobre o assunto, publicada no mesmo dia 28 de janeiro, o portal G1 destacou que, “de acordo com dados oficiais, 2020 foi o terceiro ano seguido com geração de empregos formais”, mas que também “foi o pior resultado para um ano inteiro desde 2017 — quando foram fechadas 20.832 vagas com carteira assinada”.

“O resultado positivo aconteceu apesar da pandemia de Covid-19. A estimativa mais recente dos economistas dos bancos é de que o PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro teria caído 4,3% em 2020. Nos últimos meses, porém, dados já apontam para uma recuperação do nível de atividade e saída da recessão”, acrescentou a matéria.

O Ministério da Economia salientou, contudo, que, mesmo com o crescimento dos empregos formais no País que começou a acontecer a partir do mês de julho de 2020, ainda não se pode dizer que houve recuperação das perdas registradas nos meses anteriores — entre março e junho. Isso porque, nesse período, o Brasil teve 1,618 milhão de demissões a mais do que contratações.

“De julho a novembro, foram abertas 1,46 milhão de vagas com carteira assinada. Com o resultado positivo de janeiro e fevereiro, porém, o ano fechou no positivo — confirmando uma previsão do ministro da Economia, Paulo Guedes”, acentuou o G1. A matéria ainda reportou que no último mês de dezembro houve fechamento de vagas, mas que esse é um mês que tradicionalmente registra demissões. “Em dezembro do ano passado, foram fechadas 67.906 vagas formais. No mesmo mês de 2019, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 307 mil vagas”, completou a reportagem. Para conferir mais dados e informações sobre o assunto, acesse g1.globo.com.