De acordo com as notícias divulgadas pelo portal G1 no último dia 14 de julho, o Estado de São Paulo bateu, este ano, o recorde nos números de pessoas mortas por policiais militares (PMs) — tanto dentro quanto fora de serviço — desde o início da série histórica (2001). Apenas entre os meses de janeiro e maio de 2020, foram 442 vítimas — o maior índice registrado até então era o de 2003, quando, nesse mesmo período, 409 pessoas foram mortas por PMs.
A evolução das mortes em São Paulo por conta das ações de policiais militares (entre os meses de janeiro e maio) desde o início da série histórica, foi a seguinte:
- 2001: 196 pessoas mortas;
- 2002: 268 pessoas mortas;
- 2003: 409 pessoas mortas;
- 2004: 252 pessoas mortas;
- 2005: 137 pessoas mortas;
- 2006: 295 pessoas mortas;
- 2007: 165 pessoas mortas;
- 2008: 204 pessoas mortas;
- 2009: 255 pessoas mortas;
- 2010: 279 pessoas mortas;
- 2011: 218 pessoas mortas;
- 2012: 233 pessoas mortas;
- 2013: 173 pessoas mortas;
- 2014: 334 pessoas mortas;
- 2015: 360 pessoas mortas;
- 2016: 316 pessoas mortas;
- 2017: 357 pessoas mortas;
- 2018: 336 pessoas mortas;
- 2019: 350 pessoas mortas;
- 2020: 442 pessoas mortas.
“O número de mortos por policiais de batalhões das cidades da Grande São Paulo, com exceção da capital paulista, aumentou 70% de janeiro a maio de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com levantamento feito pelo G1 e a GloboNews com base em dados da Corregedoria da Polícia Militar no Diário Oficial. Já nos batalhões da cidade de São Paulo o aumento foi de 34%, número superior ao aumento de 25% na letalidade policial do Estado como um todo: de 350 mortos em 2019, para 442 neste ano”, informou o G1.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP), por sua vez, manifestou, por meio de nota, que “o confronto não é objetivo das polícias, razão pela qual todas as ocorrências de morte decorrente de intervenção policial são analisadas pelas instituições, rigorosamente investigadas e comunicadas ao Ministério Público”. A entidade também disse que, “permanentemente, são avaliadas e implementadas medidas para reduzir a letalidade policial” — e que “o compromisso das forças de segurança é com a vida e não com o erro”. Ainda conforme a SSP, “de janeiro a maio deste ano, 80 policiais civis e militares foram demitidos ou expulsos por desvios de conduta. Para conferir a reportagem completa do G1 sobre o assunto, acesse g1.globo.com.