Medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o chamado Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), avançou 0,63% em agosto, ficando 0,23 ponto percentual (p.p.) acima do indicador de julho (0,40%). A nível de comparação, em agosto do ano passado, o Sinapi havia avançado a uma taxa de 0,18%.
De acordo com o que destacou o IBGE, o resultado do Índice Nacional da Construção Civil observado no oitavo mês de 2024 se trata da maior taxa registrada desde agosto de 2022. Ainda segundo as informações da entidade, “os últimos doze meses foram para 3,12%, resultado acima dos 2,66% registrados nos doze meses imediatamente anteriores”.
Dentro desse segmento de negócios do país, o IBGE também informou que o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou o mês de agosto em R$ 1.767,09 — sendo R$ 1.014,31 relativos aos materiais e R$ 752,78 à mão de obra. Em julho, esse valor havia fechado em R$ 1.756,01.
“A parcela dos materiais, com taxa 0,50%, apresentou alta significativa tanto em relação ao mês anterior (0,30%) quanto em relação ao resultado de agosto de 2023 (-0,14%), 0,20 e 0,64 pontos percentuais, respectivamente. Essa taxa corresponde a maior registrada desde outubro de 2022 neste segmento”, acentuou o relatório do Instituto. “Já a mão de obra, com índice 0,81%, e dois acordos coletivos firmados, também registrou alta tanto em relação a julho (0,53%), quanto a agosto do ano anterior (0,64%), 0,28 e 0,17 pontos percentuais, respectivamente”, acrescentou a publicação feita pela entidade no último dia 10 de setembro.
“De janeiro a agosto os acumulados foram: 1,26% (materiais) e 4,49% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 1,41% (materiais) e 5,53% (mão de obra), respectivamente”, complementou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O boletim completo do IBGE traz esses e demais dados e informações sobre a evolução do Índice Nacional da Construção Civil.