Laerte Codonho, dono da Dolly, deu entrada em ação contra procuradores

O proprietário da marca de bebidas Dolly, Laerte Codonho, entrou com uma ação indenizatória na justiça contra o grupo de procuradores estaduais e federais que anteriormente decretou o bloqueio de seus bens e o levou à prisão por alguns dias. Segundo o empresário, os procuradores teriam agido com má-fé, e o perseguido por meio de abuso de poder.

Também com o intuito de questionar a grande dívida com o poder público que foi atribuída aos seus negócios, Laerte Codonho protocolou por meio de seus advogados essas duas ações indenizatórias contra oito procuradores estaduais de São Paulo e quatro procuradores federais. A justiça já reconheceu que os réus cometeram um erro ao bloquear os bens e decretar ordem de prisão ao proprietário da marca Dolly, pois passado o prazo máximo de 60 dias, o empresário não foi alvo de nenhuma denúncia pelos supostos crimes que vinha sendo investigado.

Publicamente, Laerte Codonho declarou estar confiante de que ganhará o processo, pois sempre esteve com a razão ao afirmar não ter qualquer envolvimento com ações ilícitas. Em relação as dívidas com a União que foram atribuídas aos seus negócios, que superam o patamar de R$ 1 bilhão, o empresário também demonstrou confiança em provar que as mesmas não apresentam qualquer fundamento jurídico.

Paralelamente, Laerte Codonho também tenta provar que sua empresa é alvo de uma perseguição contínua da Coca-Cola. De acordo com o executivo, ele possui evidências obtidas com um ex-diretor da multinacional de refrigerantes de que a empresa teria o intuito de eliminar a Dolly do mercado, a qual inclui documentos e vídeos. O empresário tem motivos até mesmo para desconfiar que o contador que lhe aplicou um golpe anos atrás, caso que se encontra atualmente em processo de litígio, pode ter algum envolvimento com a Coca-Cola. O golpe e as fraudes cometidas pelo contador vieram a tona em meados de 2016. Na época, um dos sócios do escritório contábil chegou a admitir os crimes à Polícia Federal, tendo inclusive devolvido imóveis adquiridos através desse esquema. Na época, uma perícia foi realizada e concluiu que esse escritório que cuidava da contabilidade das empresas de Laerte Codonho vinha praticando uma série de delitos.

Funis inteligentes de vendas – o futuro do marketing na Internet

Os métodos para promover bens e serviços na Internet estão mudando constantemente. O público de usuários on-line cresce a cada ano, permitindo otimizar a economia de seus negócios e aumentar sua base de clientes. A análise de estatísticas de tráfego, plataformas de desembarque e outras ferramentas permite que os anunciantes atraiam compradores exclusivamente interessados ​​em seus recursos.

Lembre-se da cena do filme Minority Report (2002), em que o herói de Tom Cruise anda pelo shopping e os banners examinam seus olhos para determinar onde ele mora, o que está vestido, o que está fazendo e o que está pensando agora? Com base nos dados recebidos, o sistema gera instantaneamente uma oferta de publicidade (oferta), levando em consideração as preferências e necessidades do personagem principal.

Funis de vendas inteligentes – Essa cena “fantástica” já está se tornando realidade. Uma nova geração de funis de vendas automatizados, ou os chamados “funis de vendas inteligentes”, está mudando fundamentalmente as tecnologias de marketing na Internet.

Funis inteligentes de vendas, ou simplesmente “funis inteligentes”, são o resultado da evolução dos dados de marketing gerenciados e da complexidade das necessidades dos clientes. O redirecionamento e o marketing de email personalizado dinâmico deram impulso ao desenvolvimento de uma nova tendência.

Um funil inteligente é uma ferramenta analítica eficaz que permite reconhecer cada visitante e formular uma proposta com base no estágio do processo de vendas.

A invenção de funis inteligentes de vendas é o resultado de vários fatores principais:

Maior concorrência na rede. Mais e mais empreendedores estão migrando para a Internet, querendo vender vários produtos ou serviços. O desenvolvimento de ferramentas de marketing, como redirecionamento, tecnologia de detecção de saída, um sistema CRM integrado e personalização do marketing por email e boletim de notícias, atingiu seu limite e o próximo passo lógico para a perfeição é a mensagem certa para a pessoa certa na hora certa. Educação – Esse fator também contribuiu para o aumento da concorrência na Internet. A educação se tornou uma forma de marketing em si mesma. Os empresários da velha geração ensinam jovens iniciantes e representantes de pequenas empresas da nova geração a conduzir negócios. Além disso, o nível intelectual do usuário médio da Internet aumentou.

Análise de coorte como uma ferramenta eficaz de otimização de conversão

Juntamente com tudo o que eles dizem e escrevem sobre testes divididos e otimização de conversão, é fácil esquecer e perder de vista o fato de que essa técnica está, em geral, longe de ser a única maneira de avaliar a eficácia das alterações feitas.

Uma das opções alternativas é a análise de coorte, que, embora não tenha ganhado tanta popularidade entre os profissionais de marketing e otimizadores de CRO quanto os testes de divisão, ainda assim merece o estudo mais cuidadoso.

Você provavelmente acha que a análise de coorte é algo incrivelmente complexo e inacessível para o profissional de marketing médio, mas não é de todo. Uma coorte é apenas um grupo de objetos que estão nas mesmas condições sob a influência dos mesmos fatores por um determinado período de tempo. Por exemplo, uma coorte é um grupo de pessoas nascidas entre 1982 e 1989; ou sobreviventes sortudos de um acidente de avião; ou caminhoneiros fumantes.

Embora o teste dividido seja um estudo transversal, a análise de coorte envolve um estudo longo ou longitudinal (em um estudo longitudinal, uma amostra é examinada pelo menos duas vezes durante um certo período de tempo). A análise de coorte é amplamente usada nos círculos acadêmicos (por exemplo, em medicina, sociologia e psicologia), onde o estado de um objeto é medido várias vezes para rastrear alterações. No entanto, esse tipo de pesquisa também é muito útil para otimizar a conversão e a economia dos negócios.

A interatividade é um componente essencial de qualquer programa de otimização, porque o usuário que participa do estudo terá uma experiência completamente diferente da que participou no passado. A análise de coorte permite comparar os dados e notícias de ambos os grupos e revelar os padrões existentes.

A análise de coorte fornece informações que geralmente não estão disponíveis no teste de divisão. Isso se deve ao fato de que durante a análise de coorte, vários segmentos de usuários são rastreados. Em linguagem comum, uma coorte de marketing é um grupo de usuários que compartilham a mesma experiência durante um período específico. Por exemplo, podem ser pessoas que se tornaram seus clientes em fevereiro ou se inscreveram na demonstração do produto em março. O rastreamento da dinâmica dos indicadores de tais coortes, juntamente com os métodos de teste usuais, pode fornecer resultados verdadeiramente fenomenais e revelar seus clientes de um ângulo completamente inesperado.

Em 2020, São Paulo bate recorde no número de mortes causadas por policiais militares

De acordo com as notícias divulgadas pelo portal G1 no último dia 14 de julho, o Estado de São Paulo bateu, este ano, o recorde nos números de pessoas mortas por policiais militares (PMs) — tanto dentro quanto fora de serviço — desde o início da série histórica (2001). Apenas entre os meses de janeiro e maio de 2020, foram 442 vítimas — o maior índice registrado até então era o de 2003, quando, nesse mesmo período, 409 pessoas foram mortas por PMs.

A evolução das mortes em São Paulo por conta das ações de policiais militares (entre os meses de janeiro e maio) desde o início da série histórica, foi a seguinte: 

  • 2001: 196 pessoas mortas; 
  • 2002: 268 pessoas mortas;
  • 2003: 409 pessoas mortas;
  • 2004: 252 pessoas mortas;
  • 2005: 137 pessoas mortas;
  • 2006: 295 pessoas mortas;
  • 2007: 165 pessoas mortas;
  • 2008: 204 pessoas mortas;
  • 2009: 255 pessoas mortas;
  • 2010: 279 pessoas mortas;
  • 2011: 218 pessoas mortas;
  • 2012: 233 pessoas mortas;
  • 2013: 173 pessoas mortas;
  • 2014: 334 pessoas mortas;
  • 2015: 360 pessoas mortas;
  • 2016: 316 pessoas mortas;
  • 2017: 357 pessoas mortas;
  • 2018: 336 pessoas mortas;
  • 2019: 350 pessoas mortas;
  • 2020: 442 pessoas mortas.

“O número de mortos por policiais de batalhões das cidades da Grande São Paulo, com exceção da capital paulista, aumentou 70% de janeiro a maio de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com levantamento feito pelo G1 e a GloboNews com base em dados da Corregedoria da Polícia Militar no Diário Oficial. Já nos batalhões da cidade de São Paulo o aumento foi de 34%, número superior ao aumento de 25% na letalidade policial do Estado como um todo: de 350 mortos em 2019, para 442 neste ano”, informou o G1.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP), por sua vez, manifestou, por meio de nota, que “o confronto não é objetivo das polícias, razão pela qual todas as ocorrências de morte decorrente de intervenção policial são analisadas pelas instituições, rigorosamente investigadas e comunicadas ao Ministério Público”. A entidade também disse que, “permanentemente, são avaliadas e implementadas medidas para reduzir a letalidade policial” — e que “o compromisso das forças de segurança é com a vida e não com o erro”. Ainda conforme a SSP, “de janeiro a maio deste ano, 80 policiais civis e militares foram demitidos ou expulsos por desvios de conduta. Para conferir a reportagem completa do G1 sobre o assunto, acesse g1.globo.com.

Brasil possui 68 projetos em andamento no setor de saneamento básico e outros 146 paralisados

De acordo com as notícias de um estudo realizado pela Radar PPP — consultoria que monitora o mercado de infraestrutura do País — o Brasil possui, atualmente, 68 projetos em andamento no setor de saneamento básico; e um total de 146 paralisados.

Em termos de fase dos 68 projetos em andamento, existem:

  • 13 projetos com intenção pública anunciada;
  • 23 com modelagem iniciada;
  • 7 com modelagem encerrada;
  • 2 com consulta pública aberta;
  • 7 com consulta pública encerrada;
  • 14 com licitação iniciada; e
  • 2 projetos com licitação encerrada.

Ainda, 50 dos 68 projetos em andamento são de municípios e consórcios públicos; os outros 18 são iniciativas estaduais.

Além disso, também foram mapeados pelo levantamento da Radar PPP 95 contratos assinados com o setor privado na área de água e esgoto — sendo que, dentre esses, 75 são concessões e 20 são Parcerias Público-Privadas (PPPs). A maioria desses 95 contratos, por sua vez, está nos Estados de São Paulo, Tocantins e Santa Catarina. 

Segundo o sócio da Radar PPP, Bruno Pereira, “a participação privada em água e esgoto sempre foi marginal”. “Muitas vezes, os governos iniciam projetos, começam a fazer análise de modelagem, até mesmo lançam uma consulta pública, só que param”, pontuou ele.

“Desde janeiro de 2017, foram celebradas 36 novas concessões comuns. Mas, em regra, são iniciativas em municípios de menor porte, que dinamizam o mercado, mas estão distantes de contribuir decisivamente para o desafio da universalização do saneamento no país”, completou Pereira. De acordo com as informações da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), a iniciativa privada opera somente em 6% dos municípios brasileiros — no entanto, já responde por cerca de 20% dos investimentos feitos no setor. Ainda conforme a entidade, o total de investimentos previstos nos contratos já firmados fica em torno de R$ 37 bilhões.