Empresas de alguns setores consegue se sair diante de pandemia

Desde que a crise do coronavírus começou, diversas empresas ficaram em um estado de choque, pois precisam de um público para o seu comércio. De acordo com a biologia, os seres vivos começam a lutar pela sobrevivência em uma situação de risco. No mundo dos negócios não é diferente. A reação para que o comércio consiga seguir em frente, é atrair os clientes que estão no mundo digital.

Diversas áreas encontram uma saída em atividades como o ensino a distância, delivery, e-commerce de bebidas e alimentos, serviços virtuais e demais assuntos relacionados com a necessidade de serviços remotos.

A empresa de seguros MAG, antes com o nome de Mongeral, está há 200 anos no mercado e teve um faturamento de R$ 1,4 bilhão em 2019. Neste ano, somente nos três primeiros meses, houve boas notícias, um crescimento de 17% nas receitas em comparação ao mesmo período ano anterior.

Helder Molina, CEO da companhia, afirma que o crescimento da empresa está sendo alavancado pela Covid-19. Por se tratar de uma empresa de seguro de vida, as pessoas estão mais preocupadas em garantir algum suporte financeiro para seus familiares em caso de um imprevisto fatal. Segundo cálculos do Banco Mundial e da seguradora Swiss Re Sigma, o setor de seguro de vida tem uma movimentação de 0,2% do PIB do Brasil, enquanto nos EUA, o índice é de 1,8% enquanto no Reino Unido é 3,5%.

O ensino a distância é outro setor que está demonstrando um aumento no interesse do público. A consultoria americana Bain & Company conseguiu analisar semanas que passaram depois da pandemia. A explosão da demanda tem uma expectativa de se manter por um bom tempo na área de alimentação e produtos de limpeza.

Depois que quarentena acabar, a recuperação, ainda que mais modesta, pode começar na área serviços de beleza, roupas, acessórios, eletrodomésticos. No ramo hoteleiro, estão por dentro as academias, eventos, hotéis, restaurantes e diversos lugares do ramo de viagens.

O consumo do comportamento do brasileiro tem uma preferência por bens essenciais e segmentos no ramo de tecnologia. Ainda que as empresas invistam no modo virtual, ainda levará um tempo para a recuperação das perdas que foram acentuadas.