Elon Musk divulga planos da Tesla para postos de recarga de carros elétricos

Quem espera que os postos de recarga de carros elétricos sigam a mesma linha dos velhos postos de combustíveis, com lojas de conveniência, está muito enganado. Foi o que disse o empreendedor Elon Musk, que também é dono da líder dos carros elétricos, a Tesla. Em seu perfil no Twitter, o empresário revelou alguns dos planos da empresa em relação a fabricação dos postos de recarga de seus veículos. Segundo Musk, esses postos terão muito mais do que lanchonetes e máquinas de café.

Dentre os planos da Tesla está a instalação de restaurantes em seus postos de recarga. Contudo, essa é ainda a instalação mais normal da lista, que segundo Musk, segue com cinema drive-in e patinação. Todos esses itens fazem parte de um plano maior da montadora de veículos para a criação de seus mega postos de recarga de bateria de veículos elétricos.

Essa história de como seriam os postos de recarga da Tesla começou no mês de setembro de 2017, momento em que a montadora começou a planejar a criação de lojas de conveniência que atingissem um alto nível nas estações de carregamento que serão localizadas nos Estados Unidos.

Partindo do conceito de que as pessoas geralmente passam até 30 minutos esperando as baterias carregarem nas estações de carregamento de veículos elétricos e de que esse tempo poderia ser melhor utilizado pelos usuários para comer, usar o banheiro ou realizar operações de seus interesses, a Tesla identificou a necessidade de lojas de conveniência. Mas diferente das habituais lojas encontradas nos postos de combustíveis, a montadora quis ir além e proporcionar momentos memoráveis em seus postos de recargas.

No Twitter, o empresário revelou os planos da Tesla: “Vou colocar um drive-in [cinema muito comum antigamente em que as pessoas assistem aos filmes sem sair do carro], patinação e um restaurante rock em uma das novas superestações de carregamento da Tesla em Los Angeles”.

Além dessas ideias para as estações de recarga da Tesla, Musk foi ainda mais longe ao responder a um usuário do Twitter que as estações contará com pipoca enquanto os motoristas podem visualizar as melhores cenas já exibidas nos cinemas em um telão.

O empresário ainda foi questionado sobre um sistema touchscreen para que os proprietários dos veículos possam realizar os pedidos dentro do próprio carro. Musk respondeu ao usuário dizendo: “Boa ideia. Podemos fazer o menu surgir assim que você parar o carro no estacionamento”.

Cinco modelos de veículos fecharam as portas para o mercado brasileiro em 2017

Após diversos lançamentos de veículos que ocorreram em 2017, o ano encerrou com uma lista de carros que tiveram a sua linha de produção fechada no Brasil. A maioria desses fechamentos ocorreram para dar espaço a novos lançamentos que foram feitos no ano passado, o que fez com que o valor de determinados modelos fosse ofertado com bastante desconto.

Contudo, alguns modelos também foram eliminados do mercado brasileiro por apresentarem baixo volume de vendas, que acaba não compensando para as concessionárias devido ao alto custo de produção ou ainda de importação do veículo.

A lista dos veículos que fecharam as portas para o mercado brasileiro começa com o modelo da Chevrolet, o Captiva. O motivo, segundo a Chevrolet, é que o modelo foi substituído pelo lançamento Equinox. A substituição pelo novo SUV demonstra que o Captiva encerrou suas vendas em 2017, tendo sido comercializado no Brasil em uma única versão no valor de R$ 108,190. O modelo era equipado com motor 2.4 Ecotec com 184 cv. Além disso, o modelo vendeu tão pouco no ano passado que nem mesmo fez parte da lista dos 40 SUVs que mais foram vendidos no ano passado.

Outro modelo que disse adeus foi o Punto da Fiat. Embora a empresa não tenha admitido o fim da produção no ano passado, o novo modelo hath Argo da Fiat ganhou espaço nas lojas e acabou deixando o Punto de lado. As vendas ainda acontecem, mas o modelo já deixou de ser fabricado em Minas Gerais, na fábrica em Betim.

Tucson da Hyundai também não teve suas vendas oficialmente finalizadas pela montadora, mas já podemos considerar seu fim em 2017. Isso porque a marca já possui no Brasil outros modelos SUVs que disputam o espaço na escolha dos consumidores. Os modelos New Tucson, ix35 e o Creta estão no topo da lista das opções dos consumidores, o que fez com que o Tucson perdesse espaço em 2017. Sendo assim, o modelo se despediu em 2017 com apenas 1.058 unidades vendidas em todo o ano.

Já no caso do modelo Hyundai i30, a empresa relatou em 2017 que fechou as importações do modelo para o Brasil. O motivo foi que as vendas estavam tão fracas que não compensava a importação. Atualmente, o modelo segue sem previsão de ter a importação feita pela marca novamente ao Brasil.

O último modelo da lista dos veículos que encerraram as vendas em 2017 é o Tiguan, da montadora alemã Volkswagen. Embora a empresa tenha um novo modelo para substituir o Tiguan, as vendas do novo Tiguan Allspace deverão começar agora em 2018. Sendo assim, a montadora cancelou as importações do modelo antigo para o Brasil.

Amazon inova em serviço de entrega de encomendas, reporta Rodrigo Terpins

A Amazon, gigante norte-americana especialista em e-commerce, sediada na cidade de Seattle, apresentou uma grande novidade no sentido de aperfeiçoar ainda mais a experiência de compra de seus consumidores. A multinacional, no final de 2017, tornou público seu mais novo serviço: o Amazon Key. De acordo com a empresa, a iniciativa permitirá que os funcionários responsáveis pelas entregas das encomendas entrem nas residências dos clientes – mesmo que eles não estejam lá – e deixem as compras adquiridas na loja virtual, noticia o empreendedor varejista Rodrigo Terpins.

Para que o mais novo serviço pudesse ser colocado em prática, a Amazon dedicou grande atenção aos aspectos relacionados à segurança. O objetivo da empresa é que todo processo de entrega seja transmitido em tempo real, através do sistema de segurança Amazon Cloud Cam. Inicialmente, apenas os clientes Amazon Prime terão acesso ao serviço, reporta Rodrigo Terpins. O valor de partida do Amazon Key é de US$ 250 – com direito a câmera de monitoramento sincronizada com a nuvem e fechadura digital, que complementam o sistema.

Amazon Key permite que o entregador, ao chegar na casa do cliente, digitalize o código de barras do produto e inicie o processo de gravação de forma automática; o usuário receberá uma notificação em seu smartphone e poderá destrancar remotamente a fechadura do seu imóvel. De modo a causar o mínimo de transtorno possível, os funcionários são instruídos a tocar a campainha sempre, verificando se já há alguém em casa. Contudo, a Amazon recomenda que o serviço não seja utilizado por pessoas que criam animais de estimação soltos no interior de suas residências, destaca Rodrigo Terpins.

A nova ferramenta de entrega demorou mais de um ano para ser desenvolvida, e, segundo a transnacional, a finalidade é cativar a parcela de consumidores que não possuem disponibilidade para esperar as encomendas em casa, mas que desejam evitar que suas compras fiquem expostas do lado de fora da residência. Em entrevista, Peter Larsen, vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Amazon, declarou que a iniciativa não é um experimento. Para ele: “Esta é uma parte fundamental da experiência de compras da Amazon a partir deste ponto”, reporta Rodrigo Terpins. O serviço será disponibilizado previamente em 37 cidades estadunidenses, onde a própria Amazon é responsável pela entrega dos produtos. Dessa forma, a empresa espera evitar problemas com contratos logísticos terceirizados.

A líder mundial em e-commerce, porém, num futuro próximo já considera integrar o Amazon Key a outros dois produtos de seu departamento de serviços residenciais. Conforme noticia Rodrigo Terpins, a Amazon anseia que os usuários do novo serviço de entrega também possam empregar o acesso às suas casas para contratação de outros dois produtos: o Marry Maids e o Rover.com. O primeiro é voltado para execução de atividades domésticas de naturezas variadas; já o último, é um serviço de passeios com cães. De forma complementar, a Amazon ainda objetiva que a câmera adquirida no ato da compra do Amazon Key também seja utilizada como reforço na segurança do lar, já que apresenta funcionalidades como detector de faces e de movimento.

Conhecer para dominar: aprimore online – e até de graça! – seus conhecimentos sobre gestão

Em um mundo competitivo e caro para os negócios, investir em conhecimento para a melhoria dos processos na empresa é sempre uma necessidade. Felizmente, sempre é possível encontrar cursos e treinamentos oferecidos por instituições respeitáveis nos meios digitais por preços acessíveis ou até mesmo livres de custos. Confira a seguir algumas dicas para começar a aprender já nos próximos cliques!

Gestão de projetos

Gerir novos processos e projetos requer muita responsabilidade. Uma opção para conhecer e dominar as ferramentas de gerenciamento é o curso online e gratuito Gestão de Projetos, do programa social Veduca, ministrado por professores da USP. A plataforma sugere ainda ao aluno a opção de acesso a uma avaliação final com certificado por um baixo investimento. Lá é possível também encontrar diversos outros cursos na área de administração e negócios.

Chefia e liderança

Para o crescimento satisfatório de qualquer empreendedor no mundo de hoje, já não basta apenas o dito self-awareness, ou o autoconhecimento. É importante também saber justificar sua função de líder para bem conduzir sua equipe e promover nela o máximo engajamento profissional. Afinal, um grupo de funcionários sem chefia e liderança dificilmente será de fato um time, com o mesmo propósito em comum. A plataforma Cursos 24 Horas oferta por um investimento muito baixo esse curso que, a exemplo de outros similares no site, é compatível com diversos dispositivos eletrônicos.

Análise de investimento

Todo empreendedor de sucesso precisa dominar as estratégias para a melhor aplicação dos recursos financeiros da empresa. Conhecer os caminhos para não errar na análise de investimento é, portanto, fundamental para quem precisa tomar decisões sobre o fluxo de valores e afins. A Escola do Trabalhador, disponibilizada pelo Ministério do Trabalho com apoio da Universidade de Brasília (UnB), oferece gratuitamente esse e outros cursos sobre gestão e negócios.

Planejamento estratégico de marketing

A visibilidade da marca e da empresa é fundamental para um negócio bem sucedido. O curso de planejamento estratégico de marketing oferecido pela FGV é uma boa opção para quem precisa investir pouco nessa área, com possibilidades de parcelamento.

Empresariado brasileiro é movido por necessidade com média de ganho pequena

Embora o Brasil ganhe dos Estados Unidos no número de empresários, isso não significa que os brasileiros possuam mais dinheiro que os americanos. Além disso, a maior parte dos empresários brasileiros são compostos por eletricistas, vendedores de coco, borracheiros, entre outros ramos de atuação que são pouco valorizados no país. Até o mês de setembro de 2017, o Brasil possuía um total de 48 milhões de pessoas jurídicas, contra uma parcela de 33 milhões de pessoas que trabalham com carteira assinada no país.

Mesmo diante das dez maiores economias do mundo, o Brasil ainda é campeão em número de empresários. Nos Estados Unidos, por exemplo, a população total do país é 60% maior que a do Brasil, e ainda assim existem atualmente cerca de 24 milhões de empresários americanos.

O que significa que no Brasil, os negócios são movidos pela necessidade, e não pela real vontade de ser empresário. Dentre a população que decide abrir um negócio no Brasil, os dados apontam que a cada dois empresários, 1,4 deles está desempregado ou simplesmente sem dinheiro para pagar as contas. O mesmo índice nos Estados Unidos aponta que 2,4 de cada novo empreendedor do país decidiu abrir um negócio por vontade.

Já em relação aos lucros, aqui no Brasil 70% dos empresários recebem uma média menor que três salários mínimos, o que não é muito diferente da maioria da população do país que trabalha com carteira assinada.

Embora o programa MEI – Microempreendedor Individual, tenha somado para facilitar os processos de adentrar como pessoa jurídica no mundo dos negócios, a média de tempo para abrir um negócio no Brasil ainda é bastante lenta. Para colocar uma empresa funcionando no país com tudo em ordem é preciso uma média de 119 dias. Esse mesmo feito é realizado na China em apenas 38 dias. Na Nova Zelândia é possível abrir uma empresa em apenas 30 minutos, e o que é melhor, totalmente pela internet.

Além de toda essa burocracia ainda temos os impostos abusivos que os empresários precisam desembolsar para poder contratar funcionários. Os empresários que são enquadrados através do plano Simples, que permite reduzir os impostos no pagamento de funcionários, possui uma certa vantagem em relação aos demais empresários. Mas ainda assim a carga tributária é abusiva.

Um empresário que possui um faturamento anual de R$ 100 mil pagava em 2012 R$ 8.360 em tributos ao Simples. Em 2015, esse valor passou a ser corrigido para R$ 10.767 para se adequar aos valores daquele ano. Esse aumento abusivo supera a inflação do ano que estava em 24%, atingindo uma margem de 29% em impostos.

Pequenos negócios também serão afetados com mudanças no Simples Nacional

Novas mudanças aprovadas pela Receita Federal alterará pontos do Simples, programa de pagamento destinado às pessoas jurídicas cadastradas no MEI – Microempreendedor Individual. Dentre as principais mudanças que foram aprovadas está o limite máximo de receita bruta anual para quem é microempreendedor individual.

Anteriormente às mudanças, a pessoa jurídica cadastrada como MEI podia ter uma receita brutal anual de no máximo R$ 60 mil. A nova regra diz que a receita bruta anual foi ampliada para até R$ 81 mil, o que significa que empresas com faturamento dentro desse novo limite também poderão ser cadastradas como MEI e participar do Simples.

Para se ter uma ideia do impacto dessa mudança do Simples em relação a quem é microempreendedor, a receita mensal poderá chegar a R$ 6,75 mil, o que significa que os empreendedores poderão ter uma receita maior. Guilherme Afif Domingos, atual presidente do Sebrae, disse sobre a nova regra: “A última alteração que houve no faturamento do MEI foi em 2012 e esse novo aumento permitirá que os MEIs tenham uma receita bruta maior”.

Dentre as vantagens de quem é cadastrado como MEI estão a posse de um CNPJ, a emissão de nota fiscal, a cobertura previdenciária assegurada pelo governo e ainda a possibilidade de possuir uma máquina de cartão de crédito e débito.

A Lei Complementar nº 155/2016, também chamada de Crescer Sem Medo, trouxe outras mudanças que também impactaram diretamente na vida dos pequenos empresários. O pequeno empresário agora deverá se adequar às novas regras estabelecidas para o programa Simples Nacional, que já estarão em vigor a partir do mês de janeiro de 2018.

Dentre as novas regras para as pequenas empresas está o limite de receita bruta anual, que foi de R$ 3,6 milhões para uma ampliação de R$ 4,8 milhões. Além disso, o Simples Nacional passou a permitir a tributação progressiva para os pequenos empresários e ainda a redução de impostos através de um número maior de contratação da pequena empresa. Afif explicou mais sobre o assunto: “São mudanças que representam verdadeiros avanços para os empresários, estimulam o crescimento, tornam o regime tributário mais justo e facilitam uma transição suave”.

Fenabrave divulga alta nas vendas de veículos no mês de novembro de 2017

A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, revelou recentemente que o mês de novembro deste ano fechou com um registro de 14,6% de alta nas vendas de veículos novos no país. Segundo a federação, o dado é um resultado de uma comparação com o mesmo período do ano passado.

Ao todo, a Fenabrave divulgou que 204.188 veículos foram emplacados no mês de novembro, sendo esse número relativo a caminhões, ônibus, comerciais leves (furgões e picapes) e automóveis. Até agora, o mês que mais teve emplacamentos de veículos novos foi o mês agosto, que registrou um total de 216.534 emplacamentos neste ano.

Em relação ao acumulado do ano, a Fenabrave divulgou que o crescimento já chegou a 9,8%, o que significa que este ano deverá ser o primeiro ano em que o país registra alta nas vendas de veículos desde o ano de 2012. O resultado já era esperado pelas montadoras e pelos lojistas de veículos, contudo, a confirmação ocorreu através do resultado das vendas de novembro.

A federação ainda divulgou no mês de outubro deste ano, que a sua previsão para o término do ano seria de uma alta de 9,9% no total de vendas de veículos no país. Diante dos atuais resultados é possível dizer que o número está caminhando para este resultado. Contudo, a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, tem uma opinião mais conservadores em relação a esse crescimento. Em suas estimativas, a associação disse que o crescimento anual poderá chegar a 7,3% em comparação com o ano passado. As duas previsões foram lançadas no mês de outubro.

A Anfavea também estimou que a alta na produção de veículos para 2017 ficaria em 25,2%, mas o resultado já superou as expectativas da associação no mês de outubro, período em que registrou um total de 28,5% no acumulado do ano. Até o momento, a Fenabrave ainda não divulgou os números relativos a produção de veículos no país no mês de novembro deste ano.

Dentre os emplacamentos que ocorreram no mês de novembro, a Fenabrave divulgou que o total de veículos emplacados teve uma alta de 13,6% em relação ao mês anterior. Ao todo, foram emplacados 192.247 veículos novos, que registraram uma alta de 10% em relação ao acumulado do ano.

Já os veículos mais pesados tiveram uma alta ainda maior em comparação com o mês de outubro. Em novembro, os emplacamentos para este segmento teve uma alta de 45,4%, com um total de 5.495 veículos no país. Dentro desses números, uma parcela de 1.446 unidades de ônibus foram emplacados em novembro, o que significa uma alta de 80% em relação ao mês de outubro.