De acordo com as notícias divulgadas no último dia 14 de julho pelo Banco Central (BC), a economia brasileira apresentou uma reação no mês de maio. Isso depois de sofrer uma forte retração em abril — de 9,73%.
“O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma ‘prévia’ do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou crescimento de 1,31% em maio, na comparação com o mês anterior. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de ‘compensação’ para comparar períodos diferentes”, explicou o portal G1, em uma reportagem sobre o assunto, publicada também no dia 14 de julho.
Segundo o Banco Central, essa expansão foi a maior alta do indicador em cerca de dois anos — desde o mês de junho de 2018, quando a economia brasileira voltou a crescer (3,30%) depois da greve dos caminhoneiros.
Contudo, de acordo com o G1, o crescimento do indicador não foi surpresa — visto que houve registro de expansão de 7% na produção industrial; além da alta das vendas do comércio varejista (13,9% de expansão em maio, na comparação com o mês de abril).
“Os resultados do IBC-Br, neste ano, refletem os efeitos da pandemia do novo coronavírus [causador da Covid-19], sentidos com maior intensidade na economia de março em diante”, lembrou a matéria do portal G1. O veículo de comunicação, todavia, também fez um alerta: “apesar do crescimento em maio, a economia ainda não se recuperou do tombo registrado nos meses anteriores”.
2020/2019
Na comparação com maio do ano passado, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central referente ao mesmo mês em 2020 apresentou uma queda de 14,24%. “Nesse caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais”, explicou G1. “No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, de acordo com a instituição, o índice de atividade econômica registrou uma redução de 6,08% — sem ajuste sazonal”, completou o portal de comunicação.