Robustez tecnológica é destaque em meio financeiro, por Felipe Miranda, da Empiricus

Promover o interesse das pessoas físicas ou jurídicas quanto às possibilidades de investimentos na bolsa de valores é o foco da empresa Empiricus, que possui em sua liderança o empresário brasileiro Felipe Miranda. As intenções mencionadas são do site institucional da corporação e dizem respeito a um crescente mercado: o de editoriais financeiros, como o que o empreendedor publicou acerca dos primeiros dias de setembro, com destaque para o pregão da Bovespa que ocorreu no dia 10. Segundo o balanço da bolsa, este contemplou o value das ações, mas no dia 11 já se via o oposto, com valorização de growth.

Mesmo com certa instabilidade tendo sido observada por analistas de mercado, o sócio-fundador da Empiricus pontua que ainda não existe projeção a respeito de uma reincidência de fato semelhante, principalmente para os meses que sucederão setembro de 2019. O empresário destaca que as bolsas tendem a mudar seus desempenhos de modo relativamente brusco, sem indicar que isto poderá acontecer. O mercado financeiro, no entanto, não se vale das mesmas ferramentas em sua totalidade, o que justificaria algumas diferenças entre as compras de ações.

Os yields, de acordo com dados que partiram das principais bolsas do mundo, especificamente nesse período se valorizaram. Ainda assim, o gestor da Empiricus assinala que a comercialização acionária não deve ser algo feito a esmo ou sob uma avaliação superficial da situação do mercado. No que tange aos yields, as principais valorizações tiveram início em outros países que não o Brasil. O efeito de modificação da valoração de tal produto, entretanto, era previsto e teve repercussão positiva, sobretudo no que diz respeito ao filão brasileiro do mercado financeiro.

Se a notícia referente aos yields financeiros gerou positividade no segmento financeiro do país, o mesmo poderá acontecer nos próximos meses, desta vez com base nas políticas monetárias das potências econômicas, ressalta o empreendedor que comanda a Empiricus. As instituições que poderão indicar se o Brasil, bem como outras economias em ascensão conseguirão alavancar a balança comercial são aquelas de maior destaque no âmbito internacional. Dentre elas está o Federal Reserve (FED), que possui a peculiaridade de concentrar as atenções de muitos economistas. Assim como o FED, o BCE (Banco Central Europeu) também costuma ditar os andamentos das finanças sob a ótica do mercado europeu.

A preocupação das companhias no que diz respeito às ações está presente em todos os segmentos, esclarece o co-fundador da Empiricus. O que se procura analisar são os faturamentos sob o viés do poder acionário de uma dada companhia. Há o risco de se incorrer em dificuldades financeiras, mas este receio, conforme Nassim Taleb, aparenta menores proporções nas companhias de tecnologia.

Taleb, segundo reporta Miranda, é autor de livros que reúnem casos em que o especialista de riscos já acompanhou em sua jornada. Dentre os que mais despertaram a curiosidade de Taleb estão aqueles relativos às empresas de tecnologia que, conforme costuma alegar, lidam com alterações no setor financeiro sem expressivo comprometimento de suas receitas a partir da própria tecnologia desenvolvida em suas organizações.